Há quatro anos que os trabalhadores da ASAE não realizam exames médicos obrigatórios, explica a o Sindicato Nacional dos Profissionais da ASAE em comunicado depois de o ministro-adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, ter afirmado que, ainda nos primeiros três meses do ano, irá ser lançado um concurso para que sejam resolvidos "problemas de higiene, saúde e segurança no trabalho" destes trabalhadores.
Agora, o sindicato mostra-se preocupado, mas satisfeito, com estas declarações. No entanto, "mais do que o lançamento de concursos para a prestação desses serviços na ASAE, queria sim, a realização das consultas de medicina do trabalho neste trimestre", pode ler-se.
O sindicato afirma ainda que é "inaceitável" que estes trabalhadores estejam sem consultadas de medicina no trabalho num organismo público e deixa claro a sua posição: "o Estado que legisla, fiscaliza e sanciona não respeita os seus diplomas legais, pondo em causa a saúde dos seus trabalhadores".
Neste documento, pode ler-se ainda que em 2019 o número de trabalhadores aumentou, mas "relativamente aos inspetores esse número diminui, o que, perante a enorme falta de recursos humanos e a abrangência das matérias que a ASAE fiscaliza, só poderá levar a uma diminuição das mesmas e a um aumento da insegurança dos consumidores portugueses".