Já foram assassinadas nove mulheres desde o início do ano em contexto de violência doméstica, números preocupantes dado que estamos apenas em fevereiro.
Segundo o Jornal de Notícias, o primeiro caso remonta a 5 de janeiro, em Lagoa, no Algarve. Um casal foi encontrado morto em casa. Acredita-se que Nuno Guerreiro terá assassinado a companheira, Lúcia Rodrigues, suicidando-se de seguida com a mesma arma.
Apenas dois dias depois, nos Açores, um homem de 52 anos matou a cunhada, de 46 anos, à pancada. Em causa estaria uma disputa pela habitação que pertencia à mãe do homicida.
O mesmo jornal escreve que o terceiro homicídio por violência doméstica registado em Portugal em 2019, acontecia a 11 de janeiro. Vera Silva foi encontrada morta na própria casa, no Pragal, vítima de espancamento.
No mesmo dia, no Alandroal, um homem, de 83 anos, matava a mulher e a cunhada. Depois do crime, o suspeito tentou suicidar-se, mas foi encontrado ainda com vida. Acabou por morrer já no hospital.
A 17 de janeiro, em Oeiras, um homem de 72 anos matou a mulher, de 71 anos, com um tiro de caçadeira e suicidou-se no apartamento onde ambos residiam há cerca de 40 anos.
27 de janeiro, Santarém. Uma mulher de nacionalidade brasileira, de 48 anos, foi encontrada num cenário sangrento numa habitação. Além de agredida com violência, a vítima foi degolada. Na origem do crime terão estado negócios de prostituição.
No último dia dos mês de janeiro, dia 31, em Moimenta da Beira, um homem era detido suspeito de matar à facada a namorada de 25 anos e acabou por confessar a autoria do crime.
Esta segunda-feira, 4 de fevereiro, uma mulher de 60 anos morreu no Seixal. Terá sido o genro a deferir duas facadas sobre a vítima.