A montra de Davos, na Suíça, é o local onde o mundo económico-financeiro procura oportunidades, pensa anualmente no rejuvenescimento da economia.
Um encontro onde marcam presença os maiores empresários, e, empreendedores à escala mundial, bem como alguns dos maiores líderes políticos do mundo.
Estes momentos são, para alguns países, algumas empresas, a montra ideal para aparecer, e, fazer o networking de forma a que este, seja útil para o plano dos países e/ou empresas de renome.
Temos o caso do Brasil, o nosso país irmão, que fez deste encontro uma forma de demonstrar ao mundo que está na montra mundial após os tumultos vividos num passado não muito longínquo.
Aproveitando a onda positiva que é vivida em Portugal, é de tamanha importância manter o nosso país na ‘moda’, porque temos e devemos continuar a manter a onda positiva.
O tecido empresarial é o presente, e, o futuro, será que as nossas políticas de incentivos para empresas nacionais e internacionais são suficientes para atraírem as atenções das mesmas.
Podemos aprender com os nossos parceiros europeus, principalmente com a nossa vizinha Espanha, a forma como incentivam o tecido empresarial espanhol em primeiro lugar e depois o investimento externo.
Não há ideia em Portugal de termos investimentos de grandes fundos de investimento asiáticos excetuando os grandes investimentos da República Popular da China.
Portugal não é apenas sol, e gente ‘cool’, é, e sempre foi um país multicultural, multifacetado e com muitas oportunidades para continuar a crescer.
As empresas com uma política económico-financeira mais aguerrida e incisiva conseguem, e, podem fazer mais e melhor.
Precisamos de mais políticos do nível de Mário Centeno, Paulo Portas, Pedro Siza Vieira, Nuno Severiano Teixeira, Luís Amado, Carlos Carreiras e Maria Luís Albuquerque, entre outros que catapultem a economia portuguesa para outros níveis.
Soluções possíveis: Mais interação com as empresas, multinacionais, PMEs, é importante dar ouvidos aos fomentadores de emprego em Portugal, como não deixa de ser importante em incentivar mais empresas a instalarem-se em solo nacional.
Os programas de incentivo como o Portugal 2020 e outros, para levar pessoas e empresas para o interior, são importantes no entanto, não tiveram o resultado esperado.
O problema é a acomodação aos resultados alcançados no governo X, na administração pública de este ou aquele indivíduo, isto não é algo que se deva fazer apenas para o curto prazo, mas sim a longo prazo, é preciso um acordo alargado entre todos (governo central, autarquias, empresas, empresários e sindicatos).
Este não pode ser um trunfo eleitoral de partido A, B ou C, deve ser um referencial para todos os intervenientes.
Em nenhuma sociedade, por mais consensual que seja, o consenso existente é partilhado universalmente.
Todos os consensos são constituídos por crenças acerca de um número de objetos ou questões, para tal é importante que a crença de um Portugal forte só tem lógica se os interlocutores políticos, privados (empresários) forem ambos fortes.