O Ministério Público (MP) pediu ao tribunal que seja declarada a especial complexidade do processo do caso de Tancos, propondo assim que o prazo seja alargado por mais seis meses, uma vez que considera que não é possível que as diligências estejam terminadas até ao dia 28 de março.
O MP alega, num despacho a que a agência Lusa teve acesso, que investiga criminalidade altamente organizada e que será impossível que as diligências estejam terminadas até ao prazo imposto.
Além disso, o MP fala ainda na quantidade de arguidos do processo e na dispersão territorial dos factos, bem como a complexidade da análise dos meios de prova.
O MP refere também que são esperados mais de cem exames periciais realizados pela Polícia Judiciária.
Recorde-se que a investigação ao furto em Tancos conta com 20 arguidos.