A passagem de Nicolás Castillo pelo Benfica foi um verdadeiro fracasso. O avançado chileno, contratado por cerca de seis milhões de euros ao Pumas, do México (onde havia marcado 18 golos em 32 jogos na última época), fez apenas 11 jogos oficiais e não marcou qualquer golo, acabando por sair por valores sensivelmente idênticos já neste mercado de janeiro para o América, outro gigante mexicano.
Em declarações à estação televisiva mexicana TDN, Castillo reconheceu o falhanço na Luz e chamou a si todas as responsabilidades. "Estive bem no México e acreditei que podia chegar à Europa e fazer carreira lá. Por várias circunstâncias, como treinadores diferentes e também o meu rendimento, acho que não estive à altura. Sou muito exigente comigo, muito autocrítico", frisou.
Agora, segue-se uma aventura no clube rival do Pumas, onde o internacional chileno havia deixado uma excelente imagem. Por essa razão, já há quem o chame até de traidor, mas Castillo não concorda com o rótulo. "Não sou o primeiro nem serei o último. Somos profissionais. A única equipa da qual sou adepto e que nunca atraiçoarei é o Universidad Católica. Fora isso, sou profissional e defenderei a equipa em que jogar", salientou o avançado, rejeitando ainda a ideia de que o regresso ao México é um passo atrás na carreira: "Jogar no América nunca pode ser um retrocesso para ninguém."