Bruno Ferreira da Costa, é de Avintes e Ana Pedrosa, nasceu em Leiria. Ambos integram a comissão instaladora do novo partido Aliança e fizerem este sábado as honras da casa na primeira apresentação da moção global estratégica "um país à direitas", de Pedro Santana Lopes.
O líder do partido tem estado a ouvir todas as intervenções e cedeu o palco a dois novos rostos que ajudaram a pensar a moção que vai a votos este fim de semana, em Évora. E o discurso pareceu bem alinhado. Bruno Ferreira da Costa, doutorado em ciência politica, começou a intervenção a lembrar que a Aliança é "um partido de gente comum, sem vedetismos", ou a falar "das pessoas e para as pessoas". E pediu coragem para "ousar". Depois, veio o ataque ao alvo principal do partido, a frente de esquerda, ou seja os acordos de esquerda que permitem manter o PS a governar: é preciso libertar o país da frente de esquerda, que "dispôs de condições únicas para governar". Ou seja, "Portugal não pode continuar subjugado pela frente de esquerda". E acrescentou que há uma "onda que veio para ficar", a da Aliança.
Alternando o discurso e os temas da moção com Ana Pedrosa, acabou a lembrar que o partido defendeu círculos uninominais e que outros partidos vieram, entretanto, defender a mesma ideia. Bruno Ferreira da Costa aludia ao PSD, sem o nomear.
Ana Pedrosa, por seu turno, prometeu o combate à corrupção, "doa a quem doer". E pediu ética, a palavra que o líder do PSD, Rui Rio, defendeu para a política quando avançou há mais de um ano para a corrida interna dos sociais-democratas.