São números impensáveis – e certamente nunca vistos pela grande maioria dos adeptos em Portugal -, mas reais: o Benfica venceu este domingo na Luz o Nacional por 10-0. Não, não é um erro e não está ali um zero a mais: as águias marcaram mesmo dez golos ao conjunto madeirense, orientado por Costinha.
Provavelmente, o golo apontado por Grimaldo aos 33 segundos já levaria a crer que se poderia estar perante uma goleada encarnada. A verdade é que no resto da primeira parte o Benfica marcou "apenas" mais dois golos, ambos por Seferovic – já o segundo melhor marcador do campeonato, com 13 golos, só atrás do bracarense Dyego Sousa.
Ao intervalo, portanto, nada poderia fazer prever o desfecho que se seguiu. No segundo tempo, o Benfica marcou quatro golos em menos de 15 minutos (João Félix aos 50', Pizzi aos 54' de penálti, o estreante Ferro aos 56' e Rúben Dias aos 64') e chegou aos cinco minutos finais a vencer por 7-0. Mas havia mais: lançado para o lugar de Seferovic, Jonas aumentou para 8-0 aos 85', com Rafa a fazer o nono aos 88'. Já em cima dos 90', e com a equipa do Nacional completamente destroçada, Jonas isolou-se e bisou na cara de Daniel Guimarães, o guardião dos madeirenses. O 10-0 final só encontra paralelo na história com uma receção ao Seixal em… 1964.
Contas feitas, os encarnados recuperam o segundo lugar, que tinham perdido à condição para o Braga (venceu por 2-1 na receção ao Chaves), e estão agora a apenas um ponto do FC Porto, a três semanas de visitar o Dragão. Na próxima jornada, refira-se, os bracarenses – que estão a dois pontos dos azuis-e-brancos – deslocam-se a Alvalade.