Os Correios de Portugal – CTT terminaram o ano de 2018 com lucros de 19,6 milhões de euros. De acordo com comunicado da empresa este é um resultado que se encontra 28% abaixo do registado no total do ano de 2017.
Segundo os CTT, este resultado foi influenciado pelos gastos com as rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo que totalizaram os 20,5 milhões de euros, no plano de Transformação Operacional. No entanto, os rendimentos operacionais cresceram para 708 milhões de euros, um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior.
"O aumento dos rendimentos operacionais dos CTT é impulsionado pela evolução positiva do mix de produtos no negócio de Correio, que compensou a queda do tráfego de correio endereçado, e pelo crescimento dos rendimentos operacionais de 12,3% na área de Expresso & Encomendas e de 27,0% no Banco CTT", explicaram os Correios de Portugal.
O mix de produtos registou um aumento de 0,8% nos rendimentos, mesmo com a queda do tráfego de correio endereçado de 7,6% para os 680,7 milhões de objetos. "O segmento de Expresso & Encomendas manteve a performance positiva dos trimestres anteriores e registou um crescimento a dois dígitos em 2018, com um aumento de 12,3% nos rendimentos operacionais recorrentes, para 151,2 milhões de euros", explicaram.
O correio e outros rendimentos representam 69% do total dos rendimentos, o Expresso & encomendas 21%, os serviços financeiros 6% e o Banco CTT 3%. Embora com pouca representação, o banco CTT acabou 2018 com mais de 400 mil clientes e recebeu o prémio 5 Estrelas na oferta em crédito à habitação e o selo de escolha acertada da DECO Proteste nas contas de depósito à ordem.
Em 2019, os CTT "vão investir 55 milhões de euros, dos quais 25 milhões relacionados com iniciativas do PTO de modernização e automatização" e espera um aumento dos rendimentos operacionais.
[Em atualização]