Entre janeiro e dezembro, a taxa de ocupação foi de 70%, menos 1,3% que no ano de 2017. Em dezembro, esta taxa foi de 46%.
Lisboa, Madeira e Grande Porto foram as cidades com maior taxa de ocupação com 81%, 80% e 75%, respetivamente. No entanto, foi o Alentejo registou uma maior variação com mais 3,4% no que diz respeito à taxa de ocupação, seguindo-se as Beiras com 3,3% e Viseu com 2,4%, tendo a Hotelaria de Leiria/Fátima/Templários (-7,8 p.p.); Madeira (-2,9 p.p.) e Estoril/Sintra (-2,5 p.p.) registado o pior comportamento homólogo neste indicador".
O preço médio por quarto ocupado (ARR) foi de 95 euros, um aumento de 7% face a 2017. Já o preço médio por quarto disponível (RevPar) superou em 5% o período homólogo com 66 euros. "De janeiro a dezembro de 2018, a receita média mensal por turista no hotel (GMTH) atingiu o montante de 132 euros, mais 5% do que em 2017", enquanto a estada média foi de 1,95 dias.
"Um dado importante foi a subida expressiva de dormidas nacionais no Centro (mais 6 p.p., representando já 54% do total de dormidas) e no Algarve (mais 3 p.p., representando 28% das dormidas). Performance interessante do mercado brasileiro, que no Norte e no Centro passou a 3º mercado emissor internacional de dormidas, e do americano (que cresceu em todos os destinos exceto Algarve e Madeira, onde não tem expressão). Em contraponto, todos os mercados europeus registaram um decréscimo nas dormidas e nos hóspedes", disse Cristina Siza Vieira, da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP).
Em dezembro, o preço médio por quarto ocupado foi de 76 euros, um crescimento de 3%, destacando-se uma quebra ainda que ligeira dos hóteis de cinco estrelas. O preço médio por quarto disponível foi de 36 euros, "mais 0,2% face ao período homólogo. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (60 euros), Madeira (45 euros) e Grande Porto (40 euros)", explica a AHP.