James Hart Stern é um ativista negro e agora é também o imporvável líder de um dos maiores grupos neo-nazis dos Estados Unidos, o Movimento Nacional Socialista (NSM).
Sublinhe-se que este é um dos grupos extremistas processado pelo massacre em Charlottesville, na Virgínia em 2017.
Foram entregues documentos no tribunal, esta quinta-feira, que segundo a Associated Press, revelam que James Hart Stern quer fazer uso do se cargo como diretor e presidente do NSM para dissolver o grupo extremista.
Os registos empresariais do estado do Michigan demonstram que o ativista negro substituiu Jeff Schoep em janeiro, mas nem esses documentos nem aqueles que foram entregues em tribunal explicam como tudo aconteceu.
A AP tentou contactar Stern e Schoep, esta quinta-feira, mas nenhum dos dois respondeu às tentativas.
Um líder supremacista branco, que teve brevemente funções diretivas no NSM, deu a entender que o antigo presidente Schoep tem estado em conflito com os militantes de base sobre a sua direção. Para Mathew Heimbach, a entrada do novo líder vai acabar com o grupo.
"Penso que é um fim triste para um dos grupos de supremacia branca há mais tempo ativo", disse Heimbach, acrescentando que o grupo tinha 40 membros ativos e com quotas em dia no ano passado.
A situação insólita tem merecido comparações com BlacKkKlansman, cujo argumento assinado por Spike Lee recebeu um Óscar. O filme conta a história de um polícia negro que se consegue infiltrar num grupo filiado no Ku Klux Klan.