A genética influencia toda a nossa vida. Ser inteligente e ter talento faz parte dos genes, mas nem sempre é o caminho da competência, sucesso e felicidade. Outros atributos são necessários, tais como ter credibilidade, seriedade, carater, humildade e ter sorte, e mesmo assim, ser feliz não significa o mesmo para toda a gente. Este sentimento pode ser influenciado por fatores individuais. Para alguns ter saúde, família e emprego, já é ser feliz, para outros que têm a ambição de chegar à lua, nada os faz feliz.
António Costa conseguiu com sucesso, mesmo não ganhando as eleições legislativas, fazer democraticamente um acordo parlamentar com outras forças políticas, obtendo maioria na Assembleia da República e formar Governo. Mas será que ser primeiro-ministro o faz feliz? Ou António Costa tem uma ambição tão desmedida que nada o faz feliz?
António Costa pode escolher os membros do Governo, não ponho em causa a seriedade e competência das pessoas que convida, mas tudo tem limites!
Ter marido e mulher, pai e filha ministros, madrasta deputada, secretária-geral adjunta e deputada, irmão secretário de Estado, marido e mulher deputados, presidente do PS, mulher, filho, nora e outros familiares em lugares de indigitação política, mulheres de ministros como assessoras e tantas outras nomeações na família socialista que de facto nem Donald Trump, Jair Bolsonaro ou José Eduardo dos Santos, foram tão longe na proteção familiar. É caso inédito, passou a ser uma estrela à escala global e poderá vir a ser galardoado pela Academia de Hollywood com o Óscar do ‘melhor padrinho’.
António Costa como cidadão comum se quiser, pode mandar assar um porco no espeto e convidar todos estes amigos para um picnic que ninguém faz reparo. Mas como primeiro-ministro já é feito reparo a todas estas nomeações. Pois desprezou os portugueses (socialistas ou não) que sendo tanto ou mais competentes, não são de família, o que é eticamente reprovável.
António Costa, como governante, tem tido muita sorte, tem soluções para tudo, a vaca voa, há sol em dias de nevoeiro, promete vista aos cegos mas nada tem para lhes mostrar, anuncia tudo o que as pessoas desejam mas vive em conflito com a verdade.
Basta Senhor primeiro-ministro. O ilusionismo político é ficção não é realidade. O seu comportamento demonstra não estar à altura do lugar que ocupa, o seu tempo de glória já terminou está em decadência acentuada, o veredicto final será dado pelos portugueses a 6 de outubro de 2019.
Os portugueses têm duas opções governativas distintas.
Uma representada pelo PS de António Costa. Partido europeu com apoio parlamentar de dois partidos de esquerda radical (totalmente contra à União Europeia) e que na sua essência está presente o mediatismo, não importando se os serviços se degradam cada vez mais e se nos afastamos do ranking dos países desenvolvidos porque o que interessa é ganhar as eleições.
A outra representada pelo PSD de Rui Rio é também um partido europeu, mas sem qualquer compromisso com outros dirigentes políticos. A sua ambição é desenvolver o país pela produtividade através do crescimento económico. Não vive da habilidade nem do mediatismo, para ele não à proteção nem laços familiares no partido ou no Governo, tudo é transparente, não negoceia lugares nem os promete.
Pelas sondagens ou opinião dos portugueses, mais uma vez se verifica que só António Costa do PS ou Rui Rio do PSD terão possibilidade de chegarem a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas. Mas as diferenças entre eles são abismais tanto no método como no pensamento. Rui Rio é inteligente, talentoso, competente, honesto e tem seriedade política. Dá primazia à inteligência, conhecimento, seriedade e competência. Dá-nos confiança porque está a bem com a sua consciência e todos os dias nos surpreende dando-nos uma lição de honestidade e de verdade. Características que se sobrepõem a qualquer malabarismo.
Para que sintamos orgulho no país em que vivemos, a opção é fácil, vamos apoiar Rui Rio.