As autarquias não cobram qualquer quantia às operadoras de trotinetas pela cedência do espaço público, avançou esta sexta-feira o Jornal de Negócios.
A ‘isenção’ de contrapartidas das operadoras é justificada com a contribuição das trotinetas para a mobilidade urbana e pelo facto de reduzirem a poluição nas cidades, que disponibilizam o serviço, segundo as autarquias contactadas por aquele jornal.
No entanto, as empresas de trotinetas têm de assinar uma espécie de memorando de entendimento com os municípios, ainda antes de iniciarem a atividade. Depois cabe ao Instituto da Mobilidade e dos Transportes averiguar se as operadoras cumprem ou não os requisitos definidos por lei, como a existência de seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais.
A utilização das trotinetas e o número de empresas a ‘oferecerem’ o serviço têm crescido a olhos vistos, mas com esse aumento também chegaram muitas críticas, sendo que a falta de regras quer para a circulação quer para o estacionamento destes veículos elétricos são as ‘gritadas’.
O estacionamento das trotinetas, que nalguns casos mais parece abandono, já levou mesmo a Câmara de Lisboa a ‘interditar’ algumas da zonas históricas da cidade, como o Bairro Alto e Alfama, que são agora zonas vermelhas, nas quais é proibido deixar os veículos.