A Polícia Judiciária (PJ) propôs a Rui Pinto – suspeito de ser o autor do material dos roubos dos e-mails do Benfica e da extorsão ao fundo de investimento Doyen – um acordo para que ficasse ao abrigo do programa de proteção de testemunhas, apurou o SOL.
Cabe agora a Rui Pinto decidir se aceita ou não a proposta apresentada pela PJ. Caso a resposta seja positiva, o juiz encarregue do caso poderá despachar imediatamente solicitando à Comissão de Proteção de Testemunhas para ativar o programa.
A partir desse momento, será enviada uma equipa para o terreno para fazer a avaliação dos perigos existentes que possam comprometer a segurança do suspeito. Durante esse processo, o arguido poderá ficar retido durante uns dias – tanto numa casa de recuo ou na casa da família com segurança – até que o sistema de segurança seja montado.
Rui Pinto chegou a solo português na quinta-feira, depois de ter sido extraditado da Hungria para Portugal. O hacker português foi detido em janeiro em território húngaro, onde aguardou o desenrolar do processo de extradição em prisão domiciliária.
Esta sexta-feira, a juíza do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa, decidiu que Rui Pinto fica em prisão preventiva.