É uma declaração que pode causar polémica, especialmente vinda de quem vem: o Papa. O líder máximo da Igreja Católica, fervoroso adepto de futebol, foi questionado, em entrevista ao canal televisivo espanhol La Sexta, sobre o facto de muitos adeptos se referirem a Messi como "Deus".
É provável que a resposta espante alguns dos crentes mais devotos. "Se é um sacrilégio dizer que Messi é Deus? Em teoria, sim, não se pode dizer. Mas eu não acredito que seja um sacrilégio, as pessoas dizem que é Deus como dizem 'adoro-te', são expressões. É um Deus com a bola no relvado. São modos populares de as pessoas se expressarem. Dá gosto ver como ele joga, mas não é Deus", salientou o Papa Francisco.
Essa é uma expressão, refira-se, frequentemente utilizada em especial na Argentina. O seu primeiro destinatário, todavia, foi Maradona, ainda hoje recordado por muitos adeptos como Deus – e cujo nome aparece bastantes vezes estilizado desta forma: D10s, numa alusão a esse epíteto e também ao número da camisola que ostentava.