A Juventude Popular de Braga manifestou-se preocupada com a mobilidade desta cidade, uma vez que “os moradores da cidade têm sentido, de forma progressiva e consistente, um aumento do congestionamento do trânsito”.
Segundo o presidente daquela estrutura partidária de juventude e candidato a deputado à Assembleia de República, Francisco Mota, “tudo aponta para que a cidade de Braga tenha ou se proponha a fazê-lo num curto espaço de tempo, ultrapassado os 220 mil habitantes, só que tudo isto acarreta constrangimentos, o que reforça a necessidade de planeamento, nomeadamente ao nível da estrutura de mobilidade da cidade e à semelhança do que sucedeu em cidades europeias de igual dimensão, a cidade de Braga precisa de repensar toda a sua estrutura de transportes coletivos”.
“A renovação da frota dos Transportes Urbanos de Braga é um aspeto essencial, para o qual o executivo camarário já propôs um investimento de 10 Milhões de euros em 2019/2020, ainda assim, não será suficiente para a solução integral do problema”, afirma o jovem candidato.
“É tempo de envolver toda a cidade num debate sério sobre o ressurgimento de novas estruturas que facilitem a mobilidade interna e solucionem problemas, cada vez mais visíveis, como o bloqueio e a obstrução que existe no Nó de Infias, bem como a conclusão da variante que estabelece a ligação entre o Nova Arcada e o E. Leclerc”, refere Francisco Mota.
“Mas para isso, é necessário existir vontade política do Estado Central em concertar com a Comunidade Intermunicipal do Cávado estas duas intervenções estruturais, bem como, aumentar a comparticipação do Orçamento de Estado para a renovação das frotas de transportes coletivos, como acontece nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa”, afirma o mesmo responsável político.
“Desafiamos, assim, o Governo a apostar seriamente numa verdadeira democratização do acesso a uma rede de transportes integrada e eficaz. A JP de Braga promete ser a lente que corrige a visão míope com que o Estado Central, através do seu Governo, encara o território nacional”, conclui Francisco Mota.