Além ter contratado o primo, Armindo dos Santos Alves – entretanto já afastado – para ser seu adjunto na secretaria de Estado do Ambiente, Carlos Martins já tinha sido notícia por usar uma morada falsa no Algarve para receber um subsídio de 753 euros, apesar de viver numa moradia em Cascais.
Este caso, que foi na altura avançado pelo Expresso, fez com que Carlos Martins prescindisse do subsídio, apesar de este insister na “legalidade” desta atribuição.
“Com a absoluta consciência da legalidade da atribuição do subsídio de alojamento, porque este injusto caso se alastra e com o objetivo de preservar a minha imagem, o bem-estar dos meus, e a normalidade do funcionamento do Ministério do Ambiente, irei, a partir de hoje prescindir do subsídio de alojamento”, afirmou, na altura, o secretário de estado, citado pelo mesmo jornal.
Recorde-se que na passada segunda-feira, o Ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, foi confrontado com o facto de Carlos Martins ser primo de Santos Alves, adjunto nomeado em 2016, relação que desconhecia.