O inquérito aos fogos de Arouca e São Pedro do Sul, em 2016, foi arquivado. O Ministério Público (MP) de Santa Maria da Feira considerou que não existem indícios suficientes da prática de crime dos comandantes distritais de Aveiro e Viseu durante o combate às chamas.
O caso foi aberto após a Inspeção-Geral da Administração Interna ter revelado que houve “falta de coordenação” entre os comandantes. No entanto, de acordo com o despacho do MP, citado pela Lusa, os dois comandantes atuaram conforme as regras.
"As decisões de combate ao incêndio terão sido sempre coartadas pela extinguidade de meios face às dimensões invulgares de um incêndio alimentado por condições climatéricas e orográficas extremas", adianta o despacho.
Recorde-se que as chamas deflagraram no início de agosto em Arouca, tendo-se alastrado para São Pedro do Sul. O incêndio esteve ativo durante uma semana, tendo destruído cerca de 25 mil hectares.