Em declarações à imprensa no final de um encontro com o chefe de Estado cabo-verdiano, Teodoro Obiang Nguema afirmou que a abolição da pena de morte foi um dos temas abordados no diálogo entre os dois Presidentes.
"Aceitámos, evidentemente, abolir a pena de morte", declarou Obiang, citado pela agência Lusa, revelando que a maioria parlamentar, do seu partido, "vai aprovar essa disposição", mas ressalvou que "não é preciso pressa”, explicando a necessidade de “atuar dentro de um processo político que satisfaça as duas partes".
Ao assumir a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Cabo Verde exigiu o fim da pena de morte como requisito para a Guiné Equatorial poder fazer parte da organização.
No processo de adesão, o país comprometeu-se a abolir a pena de morte, tornar o português língua oficial e promover o ensino do idioma em todo o país, mas de acordo com alguns analistas, apenas a elevação formal do português a língua oficial do país foi cumprida.