Casillas: O susto e a incógnita

O guarda-redes do FC Porto sofreu um enfarte agudo do miocárdio na quarta-feira e está internado desde então. A época está terminada; resta esperar para saber se a carreira ainda não.

Casillas: O susto e a incógnita

Não entrou em direto pelas televisões, como outros casos do género no passado, mas nem por isso deixou de inquietar os adeptos de futebol por todo o mundo. Na manhã de quarta-feira, dia 1, Iker Casillas, lendário guarda-redes espanhol que nas últimas quatro épocas defende a baliza do FC Porto, sofreu um enfarte agudo do miocárdio, sendo encaminhado de urgência para o Hospital da CUF, no Porto.

O susto foi grande; as consequências… é esperar para ver. Na tarde do Dia do Trabalhador, os dragões emitiram um comunicado com a situação clínica de Casillas, garantindo que o guarda-redes estava «bem, estável e com o problema cardíaco resolvido». Já à noite, o próprio guardião, conhecido por ser bastante ativo nas redes sociais, recorreu a às mesmas para tranquilizar amigos e seguidores. «Tudo controlado por aqui. Um susto grande, mas com as forças intactas. Muitíssimo obrigado a todos pelas mensagens e pelo carinho», escreveu no Twitter.

Como seria de esperar, as mensagens de solidariedade e apoio chegaram de todos os quadrantes – inclusive dos maiores rivais, como foi o caso do Benfica. «O Sport Lisboa e Benfica manifesta o desejo de rápidas melhoras para Iker Casillas neste momento difícil que está a passar, expressando o sentimento de solidariedade para que este atleta de eleição supere esta fase. Força, Casillas», escreveram as águias em comunicado assinado pelo próprio presidente encarnado, Luís Filipe Vieira.

O guarda-redes espanhol, que completa 38 anos no próximo dia 20, foi submetido a um cateterismo cardíaco (desobstrução de uma artéria) e, apesar de necessitar de ficar sob observação médica, não corre risco de vida. Já no que respeita à carreira como futebolista, os prognósticos são mais reservados: o resto da época está perdido – Casillas necessita agora de fazer repouso total durante várias semanas –, mas o regresso aos relvados no futuro é ainda uma incógnita, dependendo da evolução da situação.