A greve justifica-se por "quebra de confiança em relação à administração e à tutela [ministério da Cultura]" segundo André Albuquerque, do Sindicato dos Trabalhadores do Espetáculo, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) citado pela agência Lusa.
Os trabalhadores técnicos do TNSC cancelaram a greve prevista, em março, ao ensaio geral e às apresentações da opereta L'Étoile após uma reunião com o conselho de administração do Organismo de Produção Artística (OPART).
Agora, remarcam-na pois “a harmonização salarial com os funcionários da Companhia Nacional de Bailado” não foi cumprida, afirma André Albuquerque citado pela agência Lusa.
O representante do sindicato avança ainda que somente “a parte relativa à higiene e segurança” foi colocada em prática e, deste modo, as outras reivindicações ligadas à regulação do trabalho continuam por solucionar.
Em março, Graça Fonseca, Ministra da Cultura, explicou à Lusa que estava “previsto orçamentalmente o que é necessário para ter uma solução". Contudo, os técnicos dos dois organismos ainda não usufruem de condições laborais equivalentes.
Os trabalhadores exigem o aumento de salários, o pagamento de trabalho suplementar, uma sala de ensaios para a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a revisão do regime profissional dos bailarinos.