Depois da Liga dos Campeões, com Liverpool e Tottenham, também a Liga Europa terá uma final 100 por cento inglesa, numa situação inédita na história. Arsenal e Chelsea confirmaram o favoritismo inicial e deixaram para trás o Valência e o Eintracht Frankfurt, marcando encontro para a decisão de dia 29, em Baku (Azerbaijão).
As duas partidas foram bastante animadas, com golos (mais em Valência) e emoção (muito mais em Londres). No Mestalla, a equipa de Gonçalo Guedes (desta vez em noite desinspirada) até entrou a ganhar, com golo de Gameiro logo aos 11 minutos, mas depressa Aubameyang repôs a igualdade (17'), com Lacazzette a dar a volta ao marcador aos 50' e a demonstrar que não passava de uma utopia o sonho espanhol de dar a volta à eliminatória – o Valência tinha perdido por 3-1 no terreno dos gunners.
Gameiro, com alguma sorte à mistura, ainda bisou aos 58', mas faltavam mais dois golos de Aubameyang, aos 67' e depois aos 88', que selaram as contas e acabaram de vez com as dúvidas: será o Arsenal (adversário do Sporting na fase de grupos) a marcar presença na final.
Em Stamford Bridge, incerteza não faltou. O Chelsea, em vantagem depois do 1-1 conseguido em Frankfurt, adiantou-se no marcador com golo de Loftus-Cheek aos 28', mas veria o Eintracht igualar o jogo e a eliminatória aos 49' por Jovic, a estrela da companhia. O resultado não viria a sofrer mais alterações – apesar das inúmeras oportunidades claras de golo para as duas equipas -, e tudo acabaria por ficar decidido no desempate por grandes penalidades.
Aí, foi o conjunto alemão a cair, e com um "réu" português: Gonçalo Paciência, lançado em jogo a dois minutos do fim do prolongamento, falhou o quinto penálti para o Eintracht; na sequência, Hazard marcou e confirmou o Chelsea no jogo decisivo.