Militares da GNR suspensos de funções após suspeitas de terem agredido violentamente imigrantes

Em causa estão crimes de ofensa à integridade física qualificada, sequestro agravado e violação de domicílio por funcionário

Quatro dos cinco militares da GNR de Odemira e Milfontes, suspeitos de agredir violentamente dois imigrantes, foram suspensos de funções. O restante suspeito irá aguardar julgamento em prisão domiciliária.

Em causa estão crimes de ofensa à integridade física qualificada, sequestro agravado e violação de domicílio por funcionário.

Em comunicado, emitido ontem, a PJ revelou que os factos remontam a outubro do ano passado. De acordo com a TVI24, os militares terão agredido dois emigrantes depois destes se terem envolvido com uma discussão com o seu patrão – que terá sido presenciada por um dos militares. O canal de Queluz revelou ainda que o suspeito que assistiu à discussão conhecia o patrão, tendo ficado do lado do mesmo.

Depois disso, o suspeito terá chamado os restantes militares e terão entrado na casa onde as duas vítimas viviam. Depois de invadirem a casa, terão sequestrado e agredido as vítimas, revela a estação de Queluz.

Os suspeitos foram hoje presentes a interrogatório judicial no Tribunal de Odemira.