Sublinhe-se que um grupo de antigos e atuais profissionais do hospital em questão fizeram, num trabalho da Investigação SIC, denúncias que já chegaram à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde e ao Ministério Público.
Num comunicado a que o SOL teve acesso, o Conselho de Administração do Grupo Lusíadas avançou que o Hospital de Cascais "não tem conhecimento de quaisquer denúncias efetuadas por quaisquer profissionais a quaisquer entidades judiciais ou extrajudiciais, nomeadamente ao seu conselho de administração".
O "Hospital de Cascais repudia e nega formalmente qualquer envolvimento no falseamento de quaisquer resultados clínicos ou de quaisquer algoritmos de sistema de triagem" acrescentou ainda a administração, que procederá à “aferição da veracidade” dos comportamentos que possam ter resultado nos factos relatados na reportagem.
"Os processos internos de triagem do Hospital de Cascais são auditados regularmente por equipas de auditoria internas certificadas e anualmente pelo Grupo Português de Triagem" referiu ainda a administração do hospital que garantiu que “a atividade do hospital é auditada anualmente pela Entidade Pública Contratante”.
Recorde-se que o incumprimento dos tempos de espera pode levar os hospitais a incorrer em penalizações financeiras.
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