Os médicos anestesistas do hospital Amadora-Sintra começaram uma greve de cinco dias para reivindicar a contratação de mais especialistas e melhores condições de segurança.
O secretário geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Roque da Cunha, em declarações à agência Lusa afirmou que iria “apelar aos presidentes das câmaras de Sintra e Amadora, pois junto do governo podem ajudar a resolver o problema”: “Esta população já é muito castigada há mais de 100 mil utentes sem médicos de família.”
A paralisação dos médicos anestesistas irá afetar cerca de 300 cirurgias, exames, TAC, cateterismos e exames respiratórios. Os profissionais de saúde iniciaram na segunda-feira uma greve cinco dias de modo a exigir a contratação de mais especialistas e melhores condições de segurança.
Em declarações à Lusa, Roque da Cunha disse que “são necessários mais especialistas e é preciso um plano para que, quando ocorrem situações de excesso de procura, num hospital com cerca de 120 mil utentes sem médico, onde os anestesistas têm um bloco operatório, bloco de partos, têm imensos exames, não se conte com a exaustão dos responsáveis.”.
O secretário geral do SIM defende ainda que “é fundamental que haja um cumprimento dos descansos, porque só dessa forma é que é possível que os médicos ali continuem, porque são muito desejados por parte de outros hospitais”.
Apesar da greve anunciada o sindicato diz que os serviços mínimos estão assegurados “com escalas dos serviços de urgência”.