Um grupo de seguidores do Presidente Jair Bolsonaro pretendem sair as ruas numa marcha para exigir a aprovação da reforma da previdência e do pacote anti-crime do ministro da Justiça brasileiro Sérgio Moro.
Inicialmente, a manifestação previa mesmo o fecho do Supremo Tribunal Federal e da Câmara Federal, contudo as duras criticas, feitas por outros seguidores do Presidente brasileiro, levaram a alteração dos planos.
A maioria dos apoiantes de Bolsonaro – como o governador de São Paulo João Doria, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o líder do partido PSL, Luciano Bivar – não veem qualquer lógica na manifestação que foi agendada.
O deputado federal Kim Kataguiri, conhecido por ser cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL) e um dos principais organizadores das ações de rua pelo impeachment da antiga Presidente Dilma Rousseff, disse que o MBL tem sido alvo de fake news e ameaças nas redes sociais desde que deixaram claro que não participariam da manifestação do dia 26.
A previsão é de que esta manifestação seja um fracasso, ainda assim há muitos bolsonaristas que já confirmaram a sua presença.
Na história do Brasil outros políticos utilizaram o mesmo estratagema de Jair Bolsonaro, como foi o caso dos antigos Presidentes Fernando Collor de Mello e Jânio Quadros, que levaram a cabo uma iniciativa semelhante. Em qualquer uma das situações, os resultados não foram exatamente os esperados. O primeiro foi alvo de um impeachment e o segundo foi obrigado a renunciar ao cargo.