Esta quarta-feira, o Correio da Manhã divulgou um vídeo em que dois militares da GNR obrigam uma prostituta a fazer continência.
As imagens, que terão sido gravadas para partilhar nas redes sociais, mostram os militares, que estão num carro de patrulha, a dirigirem-se à mulher e a gritar com o megafone incorporado da viatura: “Continência”.
Depois de a mulher obedecer, os militares daquela força de segurança perguntam-lhe “como está a correr o trabalho?”.
“Está aí à sombrinha, na cadeirinha”, continua um deles, enquanto o outro lhe diz para esta desfazer a continência. “Pode estar à vontade. À vontade não é à vontadinha”, refere.
Os militares acabam por abandonar o local às gargalhadas. O Correio da Manhã não revelou o local nem a data onde o vídeo, de 40 segundos, foi filmado.
Em comunicado, a GNR já reagiu à notícia e garante que está a tentar identificar os militares que protagonizam o vídeo.
“Vem o Comando da Guarda informar que não se revê, nem tolera a adoção deste tipo de conduta, a qual é contrária aos padrões de atuação dos seus militares e aos princípios fundamentais que norteiam a sua qualidade de agentes de força pública e órgãos de polícia criminal”, refere a força de segurança.
“Tal comportamento cívico desvia-se de uma atuação que se exige, em todas as circunstâncias, íntegra e profissionalmente competente, razão pela qual a Guarda, desde que teve conhecimento deste episódio, vem desencadeando um conjunto de diligências tendentes à localização espacial e temporal da ocorrência, bem como à identificação dos possíveis autores, para apuramento das responsabilidades”, acrescenta a mesma nota.