Ashton Kutcher revelou na passada quarta-feira, durante o julgamento do Estripador de Hollywood, que “passou-se” depois de saber que a jovem com quem andava a sair tinha sido encontrada morta pouco depois de ter estado ao telefone com o ator.
Em tribunal, Kutcher recordou o dia 22 de fevereiro de 2001, o dia em que Ashley Ellerin foi assassinada. O ator tinha falado com a jovem no inicio da noite para marcar um encontro. Duas horas depois, apareceu na casa de Ashley e estranhou o cenário encontrado. As luzes estavam acessas, a porta estava trancada e ao espreitar pela janela, notou em algo vermelho derramado na carpete, algo que o ator assumiu ser “vinho tinto”, citando o The Guardian.
Kutcher afirma nunca lhe ter pensado na cabeça que algo de mal tinha acontecido à jovem. “Eu nunca penso em nada disso. Eu achei apenas que tinha estragado tudo ao aparecer tarde e que ela tinha saído com um amigo" disse, em tribunal.
No dia seguinte, Ashley foi encontrada morta na sua casa pela sua colega de quarto. A jovem tinha sido esfaqueada 47 vezes. Durante a audiência o ator admitiu ter ficado assustado e ter receado que as autoridades desconfiassem de si como o autor do crime, visto as suas impressões digitais estarem presentes na porta.
Michael Gargiulo, mais conhecido como Estripador de Hollywood está em julgamento no tribunal superior de Los Angeles pelo assassinato de Ashley e mais duas mulheres. Além dos crimes cometidos, o homem de 43 anos é também acusado de tentar assassinar outra mulher.
Gargiulo foi preso em 2008 e até à data, declara-se inocente.