Laranja Pontes saiu com uma caução carcerária de 20 mil euros, segundo decidiu o juiz de instrução criminal Artur Guimarães, o mais antigo magistrado do TIC do Porto, que já na próxima segunda-feira revelará as medidas de coação quanto aos outros arguidos, após o Ministério Público ter pedido a prisão preventiva para o casal Joaquim Couto e Manuela Couto, aquele presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso e esta, administradora do grupo W Globe Communiciations (anterior agência de comunicação Mediana), enquanto para o presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, igualmente do Partido Socialista, o Ministério Público pediu obrigação de permanência na habitação com pulseira eletróncia – vulgo prisão domiciliária – face aos indícios recolhidos pela PJ.
Laranja Pontes, à saída do TIC do Porto, revelou ter pedido a sua aposentação sexta-feira, confidenciou ao mesmo tempo aos jornalistas, já ao princípio da noite deste sábado, que “infelizmente aconteceu-me este evento, estou extremamente desgostoso, principalmente por enxovalhar a honra da minha filha e da família”, retirando-se depois com o advogado.