As alterações climáticas têm provocado o degelo dos glaciares do Alasca. E apesar de grande parte das consequências do degelo serem negativas, como o aumento do nível médio da água do mar, a verdade é que, para os operadores turísticos dos Estados Unidos, tem sido uma oportunidade de negócio.
São 25 mil os glaciares pertencentes ao Alasca que até 2100 podem perder entre 30% a 50% da sua massa, afirma o Journal of Glaciology. E os turistas não querem perder a oportunidade de os ver, antes que derretam.
Tendo em conta que já não se pode ir de comboio ao cimo do glaciar de Spencer, os operadores turísticos estão a utilizar aviões para levar as pessoas a visitarem o local tão desejado, onde ainda é possível dormir em tendas geodésicas e comer caranguejos, afirma o jornal Público.
“Faz sentido ter acesso aos glaciares. As pessoas querem vê-los, tanto visitantes como locais”, afirma Matt Szundy, dono da Ascending Path, uma das empresas de turismo, ao Anchorage Daily News.
A maioria dos turistas interessados é da Austrália, China e Índia.