O homem, de 42 anos e bancário de profissão, que tinha sido detido por suspeita de abusar sexualmente do filho menor, numa praia em Tavira, já foi ouvido em tribunal, tendo ficado sujeito a termo de identidade e residência, a menos gravosa das medidas de coação.
O suspeito foi ouvido esta terça-feira em primeiro interrogatório judicial no tribunal de Tavira, no distrito de Faro.
A medida de coação a que ficou sujeito implica que o arguido não mude de residência, sendo que não se pode ausentar por mais de cinco dias, sem comunicar a nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado.
Recorde-se que o bancário foi detido na segunda-feira, tendo no dia seguinte, a Polícia judiciária emitido um comunicado a dar conta da situação.
Os alegados abusos "ocorreram em plena luz do dia, […] na zona do areal da praia onde se pratica nudismo, tendo sido presenciados por vários naturistas que ali se encontravam, que interpelaram o autor e chamaram as autoridades".
O homem foi então identificado e detido, "pela presumível autoria de um crime de abuso sexual de crianças agravado", numa operação que teve o apoio da Polícia Marítima.