Ryan Fisher, de 29 anos, dava aulas na Prestwick Academy, em South Ayrshire, na Escócia. De acordo com o Daily Mail, o professor terá abusado sexualmente de uma adolescente de 14 anos. A vítima que, atualmente, tem 20 anos, explicou à fiscal Hayley Robertson que conheceu o docente “num casamento” e a relação começou “de forma inocente” porque Fisher se ofereceu para ajudar a jovem com os estudos, uma vez que estava estava a sentir dificuldades.
“Sentia-me muito sozinha. Estava à espera do meu diagnóstico para a dislexia e, portanto, qualquer ajuda era preciosa” avançou a jovem que recordou uma ocasião em que o homem a levou a casa, virou-se e beijou-a, sendo que ficou “em choque” e se sentiu “extremamente desconfortável”.
A rapariga confessou que, na primeira vez em que se envolveu sexualmente com o professor, sentiu-se “obrigada a fazê-lo” porque ele colocou uma das mãos dentro das suas calças. Questionada pela fiscal Robertson acerca daquilo que ocorreu após a suposta violação, a rapariga explicou que limpou todos os vestígios da sua presença na casa tendo em conta que o professor vivia com a namorada.
Mais de 1000 mensagens trocadas entre o alegado abusador e a vítima foram recuperadas por uma equipa de informática forense. Numa das mensagens, Fisher descreveu-se como “igual a Jimmy Savile” (predador sexual) e adiantou ainda que se tinha envolvido com uma estudante, de 17 anos, que lhe tinha pedido para irem a um bar.
“Se isto tivesse sido há 20 anos, eu safava-me. Em França, a idade de consentimento é 14 hahaha” enviou Fisher à agora adulta. Noutra das mensagens trocadas, Fisher pediu à mesma que “não se esquecesse de tomar a pílula”.
Ficou provado, em tribunal, que o professor e a adolescente envolveram-se sexualmente 23 vezes na casa que o professor partilhava com a namorada bem como no carro do mesmo, na floresta de Fullarton, entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2015.