O histórico dirigente do PCP Ruben de Carvalho entrou em coma após uma queda no Hospital de Santa Maria, onde já estava internado. Ao SOL, o Ministério Público confirmou que abriu um inquérito para apurar se houve negligência do hospital.
“Confirma-se a existência de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do DIAP de Lisboa. Não tem arguidos constituídos”, afirmou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.
Ruben de Carvalho deu entrada no hospital de Santa Maria, em Lisboa, com queixas na vesícula. Já internado, o jornalista sofreu uma queda e bateu com cabeça, entrando em coma poucas horas depois e vindo a morrer após três semanas. As circunstâncias da queda estão agora a ser investigadas.
Contactado pelo Observador, o Hospital de Santa Maria não confirmou ainda se foi aberto ou não um inquérito interno às circunstâncias em que Ruben de Carvalho foi assistido.
Sublinhe-se que no dia da morte do histórico comunista, 11 de junho, o hospital adiantou que a morte de Ruben de Carvalho se deveu a “problemas de saúde que exigiram internamento hospitalar”.
O funeral decorreu este domingo, cinco dias após a sua morte, um período mais longo do que o habitual, pois as circunstâncias da morte exigiram a realização de uma autópsia, segundo o Observador.
A viúva do antigo dirigente comunista e o próprio partido recusaram fazer comentários para já.