Ao que tudo indica o acordo está fechado, faltando apenas que o dinheiro entre nos cofres do Benfica para que o Atlético de Madrid possa finalmente oficializar João Félix como o mais recente reforço do clube espanhol. Algo que, aliás, estará para muito breve e que tem dado que falar pelos contornos que envolve a operação do jovem internacional português. Desde logo porque os colchoneros corresponderam às ordens dos encarnados, que se mostraram irredutíveis quanto a uma possível negociação quanto ao passe do avançado. 120 milhões era a quantia exigida a qualquer clube para levar o avançado de 19 anos da Luz e foi esse o montante oferecido pelo emblema da capital espanhola.
Depois de muito se especular quanto ao futuro de João Félix – cuja única certeza parecia ser a impossibilidade de permanecer no Benfica –, os colchoneros foram os vencedores desta corrida. Muito se escreveu sobre as variantes do negócio, leia-se sobre as várias formas de chegar a este montante como por exemplo incluir outros jogadores como moeda de troca – algo que, mais uma vez, terá sido recusado pelas águias. Confirmando-se a operação pelos 120 milhões de euros da cláusula de rescisão – com 1,2 milhões a seguir para o FC Porto, referentes a direitos de formação (João Félix representou os azuis-e-brancos entre 2008 e 2014) –, o avançado português irá assim tornar-se o quinto jogador mais caro do mundo, só atrás de Neymar, Coutinho, Mbappé e Dembélé.
Mais: a confirmar-se este montante, Félix passa também a ser o jogador mais caro da história do clube rojiblanco, superando os 70 milhões de euros (por 70 por cento do passe) que o Atlético pagou ao Monaco na temporada passada pelo francês Lemar.
«Os jogadores gostam do Benfica, mas também de dinheiro. Quando estamos sentados à frente deles e nos dizem: ‘Presidente, tenho cinco milhões para ganhar, não me deixe ficar aqui’, como é que podemos negociar?», dizia Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, há cerca de duas semanas em Assembleia-Geral realizada no Estádio da Luz.
Tudo indica que o jovem internacional luso terá assinado contrato com os colchoneros para as próximas cinco temporadas, auferindo um salário anual a rondar os sete milhões de euros limpos.
Ainda antes de fechar negócio, o jogador realizou, de resto, os habituais exames médicos e aproveitou para conhecer o Wanda Metropolitano, a sua futura casa.