Depois de contratarem assassino mãe e filha denunciam-no por não cumprir com o acordo

O namorado da jovem, um rapaz espanhol de 29 anos tinha convencido as mulheres de que era chefe dos serviços secretos espanhóis 

As autoridades madrilenas prenderam uma mãe, uma filha e o namorado pelo planeamento de um assassinato. A mãe e a filha pediram ao namorado da última para contratar um assassino que acabasse com a vida do companheiro da mãe, depois de este as ter burlado no valor de 60 mil euros. O plano envolvia encontrar o homem, matá-lo e vender os seus órgãos para recuperar o dinheiro roubado.

O namorado da rapariga, um rapaz espanhol de 29 anos tinha convencido as infratoras de que era chefe dos serviços secretos espanhóis e prometeu ajudar no plano, no entanto, necessitava de sete mil euros de avanço para tentar contratar alguém que realizasse o crime.

Os três chegaram a assinar um “contrato” que estabelecia como prioridade “a busca pelo homem” e definia passos para conseguir alcançar o objetivo final. Entrevistar familiares, abrir uma empresa fantasma e extrair sete órgãos, eram alguns dos “pontos obrigatórios” do contrato, segundo noticiou o El País. 

O documento chega mesmo a mencionar o “código 341 do Reino de Espanha” e a declarar que para a operação ser concluída, “o assunto principal será levado a um tribunal antiterrorista liderado pela divisão geral".

O namorado da filha anexou alguns documentos da sua alegada carreira como chefe dos serviços secretos, onde menciona que já matou 1.897 alvos e capturou 524.

Quando as criminosas se aperceberam de que o namorado da filha nunca mais tinha aparecido nem dado novidades sobre o caso, compreenderam que tinha sido enganadas e decidiram ir às autoridades acusar o suposto chefe das autoridades secretas e acabaram por ser detidas.

Depois de terem encontrado o namorado da filha, os três foram levados a tribunal e encontram-se em liberdade até ao julgamento final do caso. O homem que era o alvo do plano encontra-se bem de saúde, no entanto, pode vir a ser acusado por ter realizado um esquema de burla.