A mentora da iniciativa anunciou que o cordão humano marcado para esta tarde, em frente ao Prédio Coutinho, em Viana do Castelo, e que se destinava a apelar à saída dos últimos moradores já não se justificava.
Elisabete Pinto explicou que o cancelamento decorre da "reposição das condições mínimas de habitabilidade" do prédio.
A luz já foi reposta e os moradores aguardam agora pela reposição de água e gás.
Sublinhe-se que, esta segunda-feira, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga aceitou a providência cautelar, ficando assim suspensos os despejos, anunciou hoje o advogado dos moradores.
"O tribunal vem, efetivamente, garantir que as pessoas têm direito aos bens essenciais que lhes têm sido negados e ao livre acesso às suas frações", salientou, acrescentando que esta decisão vem colocar um "ponto final no atentado" feito aos moradores, adiantou Francisco Vellozo Ferreira.
Em reação, a sociedade VianaPolis já anunciou que vai pedir a "revogação do despacho" da providência cautelar.