O juiz encarregue do inquérito preliminar decidiu libertar Carola Rackete, que se encontra em prisão domiciliaria desde sábado, depois de ter atracado, sem autorização, o navio Sea Watch 3, no porto de Lampedusa, com o objetivo de desembarcar 40 migrantes resgatados ao largo da Líbia.
Os procuradores italianos queriam que a jovem ficasse em prisão domiciliaria, no entanto, o juiz defende que esta estava apenas a "cumprir o seu dever de salvar vidas".
Carola está acusada de resistência ou violência contra um navio de guerra estrangeiro, da tentativa de abalroamento, por ter chocado com uma patrulha de uma unidade policial militarizada durante o atraque no porto de Lampedusa
A acusação afirma que a atitude de Carola deve ser vista como um ataque propositado às autoridades italianas, mas a jovem garante que nunca pensou na sua forma de agir como "um ato de violência, mas apenas de desobediência".
Carola pode vir a ser condenada entre dois a dez anos de prisão e ser acusada de ajuda à imigração ilegal.