A rede agora desmantelada proporcionava a imigrantes em situação irregular em toda a Europa a possibilidade de se deslocarem a Portugal no sentido de regularizar a sua situação junto do SEF.
O Executivo vai agora pedir autorização para recorrer desta decisão para o Supremo Tribunal britânico.
Operação contou com mais de uma dezena de inspetores.
Portugal já concedeu 28 437 pedidos de proteção temporária a cidadãos que fugiram da Ucrânia, 35% crianças e jovens menores de idade.
Em comunicado, o SEF afirma que, ao abrigo do cumprimento de mandados judiciais, os inspetores fizeram buscas na casa e na viatura do arguido, de 53 anos, tendo apreendido “documentação física e digital relacionada com a prática dos crimes de que está indiciado”.
De acordo com o serviço, estas diligências permitiram dar mais um passo numa investigação iniciada em 2020 e na qual está em causa o crime de auxílio à imigração ilegal, envolvendo uma empresa de trabalho temporário.
Também foram constituídas arguidas mais três pessoas. A operação levada a cabo pelo SEF seguia de uma investigação por indícios dos crimes de falsificação de documentos, falsidade informática, associação de auxílio à imigração ilegal e associação criminosa.
Os três suspeitos foram constituídos arguidos, um dos quais chegou mesmo a ser detido “em flagrante delito pelo posse de arma de fogo ilegal, que foi apreendida”. As buscas foram realizadas em casas, lojas e escritórios na zona de Lisboa.
Detido não teria documentação legal para permanecer em Portugal.