Numa nota, a PSP refere que, quando o homem foi confrontado com a detenção, o este negou ser a pessoa pela qual se identificou e forneceu a sua identificação verdadeira, através de uma foto no telemóvel.
Muitos dos imigrantes legalizados por este grupo, apesar de registados como estando a trabalhar e a residir em Portugal, encontram-se noutros países europeus
Casal cobraria aos imigrantes pela disponibilização dos documentos necessários à legalização em Portugal, baseados em empregos forjados na igreja, e pelo arrendamento de quartos “sem condições de habitabilidade”.
Foram detidas três pessoas. Em causa estão crimes de auxílio a imigração ilegal, angariação de mão-de-obra ilegal e de utilização da atividade de cidadão estrangeiro em situação ilegal.
Estavam previstos 41 mandados de busca: seis domiciliárias e 35 não domiciliárias, para recolha de elementos de prova complementares, em Almada e Sesimbra, no distrito de Setúbal.
Imigrantes eram transportados escondidos em viaturas e daí eram encaminhados para a Europa Ocidental.
Detidos “falsificaram documentação diversa relativa a cidadãos estrangeiros, com o intuito final de lhes ser concedida autorização de residência para frequência do ensino secundário”.
‘Brexit’ (saída do Reino Unido da União Europeia) afetou seriamente “a coerência das políticas migratórias”
“Não conseguimos permitir que muitos migrantes legais viessem para Itália nos últimos anos porque entraram muitos ilegais”, declarou disse a primeira-ministra italiana, no Fórum de Migração Trans-Mediterrâneo, em Trípoli.
“Este pacto mata, não votem”, disseram as dezenas de ativistas aos parlamentares, que estavam no Parlamento Europeu para assistir à votação, que reúne 10 textos legislativos.
Mandado de detenção europeu chegou às autoridades portuguesas em janeiro.
No hostel viviam atualmente cerca de 15 cidadãos estrangeiros em condições de salubridade muito precárias.
A rede agora desmantelada proporcionava a imigrantes em situação irregular em toda a Europa a possibilidade de se deslocarem a Portugal no sentido de regularizar a sua situação junto do SEF.
O Executivo vai agora pedir autorização para recorrer desta decisão para o Supremo Tribunal britânico.
Operação contou com mais de uma dezena de inspetores.
Portugal já concedeu 28 437 pedidos de proteção temporária a cidadãos que fugiram da Ucrânia, 35% crianças e jovens menores de idade.
Em comunicado, o SEF afirma que, ao abrigo do cumprimento de mandados judiciais, os inspetores fizeram buscas na casa e na viatura do arguido, de 53 anos, tendo apreendido “documentação física e digital relacionada com a prática dos crimes de que está indiciado”.
De acordo com o serviço, estas diligências permitiram dar mais um passo numa investigação iniciada em 2020 e na qual está em causa o crime de auxílio à imigração ilegal, envolvendo uma empresa de trabalho temporário.