Apesar da greve da Soflusa terminar esta quarta-feira, o grupo avisa que as perturbações vão-se manter nos dias 11 e 12 de julho por “falta de mestres”.
A secretária-geral da empresa, Margarida Perez Perdigão declarou à agência Lusa que a greve dos três dias, marcada pela adesão total, afetou "a mobilidade diária de 32 mil pessoas" que utilizam o transporte fluvial que liga a cidade do Barreiro à capital do país.
Durante os três dias de greve foram apenas assegurados os serviços mínimos – quatro carreiras – o que fez a empresa redobrar o serviço rodoviário para assegurar a viagem dos utentes.
Está marcada para quinta-feira uma reunião entre a administração e os sindicatos, onde é esperado que se chegue a um consenso sobre o acordo estabelecido em maio de aumento do prémio de chefia, em cerca de 60 euros.
A administração afirmar esperar que ocorra um "rápido estabelecimento da paz social e da reposição da normalidade na prestação do serviço público" e afirma que será dada, durante a reunião, a garantia do cumprimento do acordo salarial.
“Não tendo existido qualquer suspensão do acordo […] mantém-se as reuniões com todos os sindicatos representativos da Transtejo e Soflusa, para a sua efetivação", assume.