Shana Decree, de 45 anos, e Dominique Decree, de 19, foram acusadas dos crimes de conspiração e homicídio, no fim do último mês de fevereiro. Em causa está o facto de mãe e filha terem, alegadamente, matado cinco familiares: Naa’Irah Smith, de 25 anos e Damon Decree Jr., de 13 (irmãos de Dominique), Jamilla Campbell, de 42 (irmã de Shana) e Imani e Erika Allen (de nove anos, sobrinhas de Shana).
Os factos criminosos tiveram lugar em Bucks County, no estado norte-americano da Pensilvânia e, presentes às autoridades, as mulheres explicaram que cometeram os assassinatos porque “eles [vítimas] queriam morrer”, acrescentando que os mais novos consideravam mesmo o suicídio. A informação foi avançada pela NBC, que expôs igualmente que, numa primeira instância, as suspeitas tentaram encontrar justificações para os acontecimentos.
Os cadáveres foram descobertos por um representante estatal das crianças e jovens que, após não conseguir contactar nenhum membro da família, se dirigiu à habitação. No apartamento, a mobília estava partida e havia pedaços de vidro pelo chão. As vítimas mortais estavam deitadas numa cama, no mesmo quarto. As suspeitas foram enviadas ao hospital antes de ficarem sob custódia das autoridades na medida em que Dominique tinha ferimentos visíveis no pescoço.
Ao australiano Herald Sun, o ex-marido de Shana, Damon Decree, adiantou que a antiga companheira e a filha estavam integradas num “tipo de culto que se materializava via online” mas disse não conhecer detalhes sobre o mesmo: “Não sei como é que elas chegaram até isso ou que tipo de culto é”.
Durante o período que passaram na unidade de saúde, as mulheres afirmaram que “um homem ou uma mulher” tinha forçado a entrada na casa e matado os familiares. Contudo, poucas horas depois, Shana admitiu ter estado envolvida nos atos que conduziram à perda das cinco vidas.