Delissa Navonne Crayton, de 47 anos, da cidade de Seguin, no Texas, foi detida após as autoridades norte-americanas terem encontrado os restos mortais da sua progenitora, Jacqueline Crayton, na habitação. De acordo com a CBS, a mulher obrigou a filha, com uma idade inferior a 15 anos, a viver com o cadáver da avó durante três anos. O crime foi desvendado no passado dia 7 de julho.
Crayton está acusada de ter provocado danos a uma criança por omissão, sendo que na última quarta-feira, ficou provado que a neta da falecida sofre de deficiência mental grave por ter lidado diariamente com a presença de restos mortais em casa. Segundo a Sky News, a idosa, à época com 71 anos, caiu no quarto e a filha, Delissa, não lhe prestou qualquer tipo de assistência: aliás, esperou que a mãe morresse deitada no chão.
“O primeiro agente que chegou ao local fez uma ronda pela casa, abriu a porta de um dos dois quartos e deparou com o esqueleto da mulher” adiantou Terry Nichols, chefe da polícia de Seguin, ao Crime Online, acrescentando ainda que o corpo se encontrava “totalmente exposto”.
A filha de Delissa está a viver com familiares e a receber apoio por parte dos serviços de proteção de menores. A polícia estatal continua a investigar os factos criminosos e acredita que mais crimes serão imputados à suspeita, na medida em que esta se encontra na prisão do condado de Guadalupe e está indiciada por um crime de segundo grau punível com prisão de dois a 20 anos e uma multa de até 10 mil dólares (aproximadamente 8915 euros).