A aplicação FaceApp tem dominado o top das lojas de downloads da App Store (iOS) e da Play Store (Android), com milhões de pessoas a fazer o download da aplicação e que têm tido um enorme impacto nas redes sociais.
No entanto, nos últimos dias têm surgido várias notícias que mostram uma clara violação dos diretos de privacidade e são muitas as vozes que pedem uma investigação à aplicação e à possível utilização dos dados que estão a ser recolhidos.
Chuck Schumer, senador do estado de Nova Iorque, é uma das personalidades que tem mostrado maior preocupação com este fenómeno, chegando mesmo a pedir a intervenção urgente do FBI para investigar a aplicação.
Através de um post no Twitter, o senador considera que “é extremamente perturbador” que dados dos cidadãos americanos estejam a ser partilhados sem qualquer tipo de controlo, recordando que a empresa que criou esta aplicação é russa.
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A Wireless Lab, empresa de São Petersburgo que desenvolveu a aplicação, já veio negar as acusações, garantido que não guarda as imagens de forma permanente. “Apesar da equipa que desenvolveu a aplicação estar sediada na Rússia, os dados dos utilizadores não estão a ser transferidos para a Rússia”, escreveu a empresa através de um comunicado.
Ainda assim, para Chuck Schumer a dúvida mantém-se: “Tenho uma grande preocupação em relação aos dados que estão a ser recolhidos, tal como à falta de conhecimento dos utilizadores que estão a partilhar estas informações”.
Segundo a Wireless Lab, neste momento a aplicação tem cerca de 80 milhões de utilizadores ativos.
BIG: Share if you used #FaceApp:
The @FBI & @FTC must look into the national security & privacy risks now
Because millions of Americans have used it
It’s owned by a Russia-based company
And users are required to provide full, irrevocable access to their personal photos & data pic.twitter.com/cejLLwBQcr
— Chuck Schumer (@SenSchumer) July 18, 2019