Daniel Sturridge está sem clube, depois de ter sido dispensado pelo Liverpool, mas de qualquer forma só poderia voltar a pisar um relvado – mesmo que apenas em jogos particulares – em agosto. E tudo devido a… apostas: o avançado internacional inglês foi suspenso por seis semanas por uma Comissão Reguladora, ficando quatro delas como pena suspensa até 31 de agosto de 2020.
Na génese do castigo está o facto, dado como provado por aquela entidade, de Sturridge ter, em janeiro de 2018, dado instruções ao irmão Leon para apostar numa transferência sua para o Sevilha – que acabou por não acontecer. O avançado, que até viria a vencer a Liga dos Campeões pelo Liverpool na época que se seguia, respondia por 11 acusações, acabando por ser punido apenas por duas.
A Federação inglesa (FA), que proíbe terminantemente os futebolistas profissionais de fazer apostas, já contestou o castigo, considera-o insuficiente e anunciando que vai recorrer. Em Inglaterra, a justiça costuma ter mão pesada para com casos do género: Joey Barton, por exemplo, encerrou a carreira no verão de 2017 após ser suspenso por 18 meses devido a (muitas) apostas que fez enquanto jogava – 1260, para ser mais exato, ao longo de uma década