Arlindo André, dirigente da Força Especial de Bombeiros, mais conhecida por “canarinhos”, alegadamente recebeu na passada quarta-feira voz de prisão – anúncio de prisão – por parte de um militar da GNR. O incidente ocorreu em Sobral do Campo, no distrito de Castelo Branco. O Jornal de Notícias avançou, em primeira mão, que a origem do sucedido foi “uma altercação entre as chefias das duas forças de combate aos fogos”.
Segundo o órgão de comunicação anteriormente mencionado, André recebeu a voz de prisão por parte dos operacionais da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR (antigo GIPS) que consideraram a sua atuação baseada em “falta de espírito de trabalho em grupo”. Contudo, esta quinta-feira, a Beira Baixa TV adiantou que o operacional “estaria a fotografar as chamas para a aplicação que esta entidade tem para acompanhar incêndios” e que o militar da GNR tentou chamá-lo à atenção. Já o Observador cita uma "fonte oficial" e esclarece que André estava a fotografar militares da GNR.
Por outro lado, a agência Lusa explicou que o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita ordenou a abertura de um inquérito sobre a ocorrência, sendo que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e a GNR ainda não comentaram o caso.