No âmbito da operação ‘Cordial Mente’, lançada em novembro de 2018, foi esta sexta-feira anunciado na página oficial da Polícia Judiciária (PJ) que foram detidos dois indivíduos, de 50 anos, por “se encontrarem fortemente indiciados” pelos crimes de burla qualificada, branqueamento, fraude fiscal e associação criminosa, como é possível ler numa nota publicada na página oficial da força de segurança anteriormente referida. Um dos arguidos encontra-se em prisão preventiva e o outro está proibido de contactar os restantes envolvidos.
Os danos patrimoniais ascendem aos dez milhões de euros, tendo sido lesados empresas, particulares e o próprio Estado. Sublinhe-se que eram criadas firmas fictícias com o objetivo de emitir faturação falsa e, assim, simular transações reais. Na segunda fase da operação, estiveram envolvidos cerca de 40 operacionais das Diretorias do Centro e Norte bem como do Departamento de Investigação Criminal de Braga.
Recorde-se que, no passado mês de novembro, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, a PJ levou a cabo uma investigação que visava o desmantelamento de um grupo organizado “que se dedicaria à prática de múltiplos crimes de natureza económica e patrimonial”. Após dezoito mandados de detenção e trinta e seis de busca, foram apreendidos “inúmeros bens” e “documentação que serviria de suporte à atividade criminosa”. À época, estavam em causa os mesmos crimes acima mencionados.