Diana Fialho e Iúri Mata, os autores do assassinato da professora Amélia Fialho, foram condenados esta segunda-feira a 24 anos de prisão e 23 anos de prisão, por homicídio qualificado e profanação do cadáver. Foi também decidido que Diana, filha de Amélia, não teria direito a receber a herança da mãe.
O casal planeou durante três meses a morte da mãe de Diana, depois desta ter ameaçado a filha adotiva que a iria retirar do testamento. Segundo o relatório da PJ, Diana e Iúri pesquisaram na internet locais discretos para largar o corpo da professora, depois de acabarem com a sua vida. Locais como Serra da Arrábida, Pegões, Cabo Espichel foram algumas das pesquisas feitas através do computador, segundo o Correio da Manhã.
A defesa das vítimas negou sempre a participação do casal no crime e pediu a absolvição de ambos por não haver provas suficientes para comprovar que estes eram culpados. Iúri Mata não falou durante o julgamento, "por estar sob o efeito de forte medicação" mas a sua advogada, Alexandra Marques Coelho garantiu, na passada sexta-feira, que "ainda há muta coisa para ser falada" e afirma que vai pedir "recursos" do caso.