Taciano Correia, coronel da GNR, foi este sábado constituído arguido no processo do furto de armas de Tancos, tendo ficado proibido de se ausentar do país, avança a agência Lusa, que cita fonte judicial.
Recorde-se que Taciano Correia, líder da investigação criminal da GNR à data do furto de Tancos, foi detido na manhã deste sábado depois de aterrar no aeroporto de Lisboa, como avançou o Jornal de Notícias. O coronel da GNR regressava de uma missão das Nações Unidas na República Centro-Africana, onde desempenhou a função de coordenador.
Além de ficar proibido de se ausentar do país, Taciano Correia está também proibido de contactar com os restantes arguidos do processo.
O assalto aos paióis de Tancos, recorde-se, aconteceu na madrugada de 28 de junho de 2017. Taciano Correia foi o antecessor de Amândio Marques, diretor da Direção de Investigação Criminal do Comando Operacional da GNR e entretanto constituído arguido em co-autoria no processo, pelos crimes de associação criminosa, tráfico de armas, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos e favorecimento pessoal praticado por funcionário, tendo ficado suspenso de funções.
Segundo o Jornal de Notícias, o coronel Taciano Correia é suspeito de ter autorizado a participação da GNR na encenação para a recuperação do arsenal de guerra, através dos militares do Núcleo de Investigação Criminal de Loulé.