Um homem de 75 anos é a vítima confirmada do ataque do passado sábado ao Centro Islâmico Al-Noor, nos arredores de Oslo, capital da Noruega. Sublinhe-se que o indivíduo, cujos ferimentos foram confirmados pelo Imã Irfan Mushtaq em declarações ao canal TV2, ficou ferido após a mesquita ter sido palco de disparos por um atirados que estaria na posse de caçadeiras e de uma pistola. As autoridades do país avançaram que foi encontrado um cadáver num apartamento das imediações e o "jovem adulto de 20 anos, caucasiano, cidadãos norueguês" é acusado de ter matado um familiar antes de levar a cabo os factos criminosos.
As motivações do alegado criminoso ainda não são conhecidas e a polícia de Oslo publicou no Twitter somente uma mensagem a informar a população de que uma pessoa tinha sido baleada e tinha ficado com ferimentos ligeiros. Relativamente ao cadáver encontrado, o porta-voz das autoridades, Rune Skjold, avançou no sábado à tarde que é de uma mulher e "a morte é considerada suspeita". A polícia adiantou igualmente que foi feita uma tentativa de interrogatório na noite passada "mas o rapaz não queria dar quaisquer explicações", porém, a situação está a ser encarada como "um possível ataque terrorista".
O homem partiu uma porta de vidro e disparou, sendo que usava uma armadura e um capacete, porém, foi dominado por fiéis antes da chegada da polícia. Sublinhe-se que, no momento do ataque, estavam na mesquita somente três pessoas para preparar a celebração, iniciada este domingo, do Eid ul-Adha – também conhecido como Grande Festa ou Festa do Sacrifício, festival muçulmano que sucede a peregrinação a Meca.
No início deste ano, a mesquita implementou medidas de segurança extra após o massacre que decorreu em duas mesquitas na Nova Zelândia. É de realçar que há oito anos, o neonazi Anders Behring Breivik atormentou 77 pessoas num acampamento de adolescentes.