Um homem de nacionalidade portuguesa matou a companheira à facada, na madrugada do último domingo, no Luxemburgo.
Dione Streckert tinha 53 anos e era brasileira. À publicação NDMais, a irmã da vítima, Izabela Bello, confessou que a família não tinha conhecimento do lado agressivo do homem, Francisco Costa, de 50 anos.
De acordo com Izabela, todos os dias conversava com a irmã e esta nunca relatou qualquer agressão. No entanto, a mulher revela que o suspeito, natural de Barcelos, não queria que a namorada viajasse até ao Brasil para ir visitar a família.
“Ele não queria que ela viesse nos visitar, aí se desentenderam. Ele não aceitava”, recordou.
“Ele quase a degolou com uma faca à frente da filha, de 10 anos, que é autista”, lamentou, revelando ainda que a mulher pretendia fazer uma mudança definitiva para o seu país de origem.
Dione foi encontrada pelos vizinhos com ferimentos graves no seu apartamento ainda no sábado. No entanto, já no hospital, viria a morrer.
Francisco Costa foi preso ainda no local do crime e encontra-se em prisão preventiva.
A imprensa local escreve que o português teria agredido a namorada um dia antes do crime, na sexta-feira. A polícia havia estado no local, mas Francisco continuou em liberdade.
Em declarações à publicação Contacto, uma vizinha revelou que o suspeito era “violento e perigoso” e que tinha problemas relacionados com álcool.
"Ele não gostava que eu e outras pessoas fossemos amigas dela. Até nos bloqueou no Facebook", revelou. "Minha querida amiga… isto ia acabar por acontecer mais tarde ou mais cedo. Ele é um indivíduo violento e perigoso. Quantas vezes a avisámos", relatou.
Dione era cozinheira numa creche no Luxemburgo, país para onde se havia mudado há cerca de 12 anos. O casal estava junto há oito anos.