O Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR fez prevenção e controlou a barafunda no Parque Nacional da Peneda-Gerês, durante o feriado desta quinta-feira, de acordo com a ação que tem incidido em especial e não só nas chamadas Cascatas do Tahiti da zona da Ermida, na freguesia de Vilar da Veiga, em Terras de Bouro, distrito de Braga.
Operacionais da Companhia 1.1 do GIPS da Guarda Nacional Republicana, baseada em Braga, mas com militares avançados no único parque nacional português, têm socorrido, nas últimas semanas, vários turistas feridos naquela e em outras cascatas geresianas, numa ação articulada com os Postos Territoriais da Vila do Gerês, de Terras de Bouro, da Cruz Vermelha do Gerês e de Rio Caldo, bem como dos Bombeiros Voluntários de Terras de Bouro, de Salto e de Montalegre, por ser zona de charneira entre os distritos de Braga (Terras de Bouro) e de Vila Real (Montalegre), onde se têm verificado mais ocorrências.
A Cascata de Várzeas, mais conhecida como Cascatas do Tahiti, com as águas límpidas e frescas do Rio Arado a jorrarem permanentemente, na localidade de Fecha de Barjas, abaixo da aldeia comunitária da Ermida, eva a que, num só dia neste mês de agosto, haja centenas de pessoas, em grupos, a entrarem por ambos os acessos, deixando dezenas de automóveis estacionados na estrada municipal, entre Fafião (Montalegre) Ermida (Terras de Bouro), obrigando, muitas vezes, à intervenção da GNR do Gerês e do GIPS da GNR.
A reportagem do SOL deparou-se com a vigilância dos militares da Equipa de Busca e de Resgate em Montanha do GIPS não só a disciplinar o estacionamento e o trânsito, como a aconselhar grupos de turistas, portugueses, entre os quais havia muitos emigrantes, mas também estrangeiros, a andarem com o mínimo de segurança nas penedias regadas pelo Rio Arado, pois nem os ferros encrustados nas rochas, para os veraneantes se segurarem, têm evitado quedas e escorregamentos muito frequentes, alguns dos quais graves, tendo em anos anteriores havido casos mortais, como assinala à entrada a placa de advertência.
Este ano, nas Sete Lagoas, acima da Ribeira de Cabril, em Montalegre, uma jovem de 20 anos morreu, pelo que segundo constatamos esta quinta-feira, o fator prevenção tem vindo a ser privilegiado pelo GIPS da GNR sem prejuízo de operações de socorro e fiscalização.