As queimadas na Amazónia são um dos temas mais falados do momento e grande parte da população culpabiliza o Presidente do país pela situação que a maior floresta do mundo enfrenta atualmente, devido aos cortes orçamentais do Governo brasileiro para com o meioambiente.
Jair Bolsonaro veio a público defende-ser das acusações e alegou que algumas das ONG's que trabalham na Amazónia estão por trás dos incêndios. O Presidente brasileiro afirma que tudo se deve a uma vigança contra as medidas tomadas pelo Governo do país e que esta é uma tentativa de tentar manchar a sua imagem.
“Pode estar a haver ação criminosa das pessoas das ONG's para chamar a atenção contra a minha pessoa, contra o Governo do Brasil. Essa é a guerra que nós enfrentamos", afirmou.
Depois da afirmação, a imprensa brasileira questionou o Presidente se este tinha provas do que estava a declarar, algo que este negou. “Não é assim que estas coisas são feitas”, disse, no entanto, continua a defender a sua ideia. “O crime existe. Estas pessoas estão a perder dinheiro” acrescentou.
O Governo brasileiro tem-se mostrado muito cético com as consequências das queimadas e o Presidente brasileiro mostrou-se despreocupado com o número recorde de focos de incêndio na Amazónia, dizendo apenas que tudo se deve a ser a época das queimadas, realizada pelos agricultores. “Eu costumava ser chamado de ‘Capitão Motosserra’. Agora eu sou Nero, que incendeia a Amazónia”, ironizou
A cidade de São Paulo ficou às escuras, na passada segunda-feira, devido a uma nuvem de fumo proveniente das queimadas, que se localizam a 2,700 quilómetros de distância. O ministro do Ambiente brasileiro, Ricardo Salles apelidou as notícias de fake news e disse não acreditar que as queimadas tenham qualquer tipo de influência na situação vivida na cidade brasileira.
"Essa afirmação parece um vídeo que vi há um mês atrás, de um helicóptero a ser recebido a tiros e meia hora depois mostraram que tinha sido um menino a fazer essa montagem", disse aos orgãos de comunicação internacionais.